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MARIA MARIGHELLA

Maria Marighella foi eleita vereadora da capital baiana pelo Partido dos Trabalhadores em novembro de 2020, com 4.837 votos. Sua candidatura foi fundada junto à ManifestA ColetivA, movimentação cidadã de ocupação da política institucional da qual faz parte e através da qual defende “uma outra cultura política em Salvador”.

Nascida em Salvador, em 16 de janeiro de 1976, é atriz graduada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Filiou-se ao PT em fevereiro de 2020, após uma longa trajetória em governos petistas, nos âmbitos federal e estadual, como gestora de políticas públicas para a cultura. Foi Coordenadora de Teatro da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e da Fundação Nacional de Artes (Funarte), além de Diretora de Espaços Culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult/BA), tendo acumulado mais de dez anos de experiência na gestão de políticas culturais e contribuído com diversas instituições do país.

Em sua passagem mais recente pela Secretaria da Cultura do Estado da Bahia, atuou na construção e aprovação da Lei Aldir Blanc - que, dentre outras medidas, possibilitou o auxílio emergencial para trabalhadoras e trabalhadores da Cultura durante a pandemia da Covid-19. Feminista e antirracista, Maria Marighella exerce seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador com a pauta da cultura na centralidade de um projeto de desenvolvimento para a capital baiana que tenha como meta a justiça social e o bem-estar de todas as pessoas na cidade. Para isso, a ManifestA ColetivA ideou dez eixos de luta desenvolvidos em seu programa de campanha.

Ativista da cultura, sendo também professora e produtora teatral, Maria Marighella traz em seu nome e na sua história a luta por democracia no Brasil que tem em seu avô, Carlos Marighella, um de seus maiores símbolos. Quando Maria nasceu, ainda na Ditadura Civil-Militar, seu pai, Carlos Augusto Marighella, se encontrava preso em razão de uma operação comandada pelo Coronel Brilhante Ustra, que encarcerou dezenas de militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na Bahia. Aos três anos, Maria conheceu sua avó de coração, a feminista recém-chegada do exílio e companheira de seu avô, Clara Charf. Tem a defesa dos Direitos Humanos e a luta por Memória, Verdade e Justiça como princípios inegociáveis da sua vida.

Além de filha e neta, Maria Marighella também é irmã de Pedro e Rita e mãe de Zeca e Bento. A partir dessa experiência fundamental em sua vida, ela afirma o que chama de "Maternismo", um feminismo encarnado e intersecional que se insurge a partir das vivências da maternidade, articulando os feminismos e o direito às infâncias com o direito à cidade.

Em 2016, ao testemunhar de perto o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, passa a fazer parte da construção, com experiências de todo o Brasil, da chamada Rede Ocupa Política e decide, pela primeira vez, integrar um pleito eleitoral. Em seu primeiro mandato na Câmara Municipal de Salvador, Maria Marighella foi indicada pela Presidência da Câmara para assumir a gestão do Centro de Cultura Vereador Manuel Querino, além de ter sido eleita membro das comissões permanentes de Cultura e de Defesa dos Direitos da Mulher.

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